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domingo, 16 de outubro de 2011

Jackson - o 1° camisa 12 do futsal


Jackson João Bosco Moreira dos Santos nasceu em Santa Barbara (MG), em 16 de novembro de 1956. Foi bicampeão mundial pela Seleção Brasileira de Futsal, em 1982 e 1985. Marcou 73 gols com a camisa do Brasil. Foi o autor do gol do título contra o Paraguai, em 1982 e contra a Espanha em 1985.

O atleta é reconhecido como um grande craque do futsal, é formado em Economia e atualmente é proprietário de uma loja de artigos esportivos, a Jackson Esportes, em Belo Horizonte.

Jackson, camisa 12 dos anos 80, recebeu o prêmio de melhor jogador do ano pelo Comitê Olímpico Brasileiro. Entre os inúmeros títulos individuais, Jackson ainda foi bicampeão Mundial de Futebol de Salão e Campeão Mundial Universitário.

1982 - Melhor Atleta do Ano - Pelo Comitê Olímpico Brasileiro
1983 - Melhor Jogador de Futsal - Comitê Olímpico Brasileiro
1990 - Medalha de Mérito Desportivo - Comitê Olímpico Brasileiro

Iniciou sua carreira aos 13 anos, no Clube Olympico. Em 1974, na categoria Juvenil, Jackson já dava sinais de uma carreira brilhante. No ano seguinte alcançava idade para integrar a categoria principal, mas ainda não era o momento e integrou a categoria denominada "aspirantes", para muitos um refugo, mas para ele, mais um aprendizado. Ressalta: "Graças a Deus existia essa categoria, pois, do contrário, eu estaria parando por ali mesmo". Na equipe de aspirantes conquistou o bicampeonato mineiro.

No final de 1976 vários atletas de Minas Gerais foram convocados para o Campeonato Brasileiro de Seleções, que aconteceu em Porto Alegre. Vários deles, por diferentes razões, recusaram o convite. Márcio Caio, técnico da Seleção Mineira, convocou o ala-esquerda que vinha se destacando entre os aspirantes. Assim, Jackson foi convocado e seguiu com a delegação. No campeonato o atleta deparou-se com o que havia de melhor nas quadras brasileiras: equipes de São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará e Rio Grande do Sul.

A equipe mineira não estava bem no torneio e o treinador resolveu experimentar o ala Jackson, que terminou o torneio como titular absoluto. Minas Gerais não venceu, mas o então treinador da Seleção Brasileira, naquela época C.B.D., Marcos Barbosa, deu a seguinte declaração: "O campeonato de seleções estaduais foi como eu esperava e a equipe do Rio Grande do Sul, que contava com atletas mais experientes, sagrou-se campeã. O destaque fica por conta do ala-esquerda de Minas, grata revelação, um jogador inteligente e objetivo e, na minha opinião, o melhor deste torneio".

De volta a Belo Horizonte, no final de 77, Jackson passou a integrar a equipe principal do Olympico Club onde permaneceu até o final de 83, angariando vários títulos nacionais e internacionais. Depois, o atleta atuou em outras grandes equipes como o Clube Atlético Mineiro, Perdigão de Santa Catarina, Swift-Bordon de Santos e encerrou sua gloriosa carreira no Minas Tênis Clube, em 1995, como campeão mineiro.

A Seleção Brasileira e a camisa 12
Jackson vestiu a camisa da Seleção Brasileira por vários anos consecutivos, conquistando inúmeros títulos. A primeira convocação foi em 1979 para disputar o torneio Sul-Americano, em Bogotá, onde conquistou seu primeiro título e, daí para frente, a relação de títulos foi extensa. Ele conta que "na convocação seguinte, para o mundial de 82, eu ainda era considerado um novato e na hora de escolher o número da camisa, os mais antigos como Leonel, Miral e Branquinho, tinham o privilégio da escolha. Dessa forma, eu deixei que todos escolhessem. Sobraram apenas algumas como 12, 15 e 16. Escolhi a 12. Fomos campeões mundiais. Fui considerado por entidades como o Comitê Olímpico Brasileiro e a Confederação Brasileira de Futebol de Salão, como o melhor atleta do ano e o melhor jogador do mundo. E desde que abandonei a Seleção, esta camisa passou a ser muito disputada. Após minha saída, vestiram a mesma camisa craques como Vander Iacovino e agora quem a veste é Falcão, o melhor do mundo na atualidade."

JACKSON - camisa 12


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