Mais uma vez a tendência
forçada da supremacia estadunidense de vender seus supers-mans, que nada têm a
ver com o homem que se supera apresentado por Nietzsche, mas que é a venda da
imagem branca, caipira, texana, bélica de um país que necessita de artifícios para
superar sua deficiência intelectual. Com suas emoções baratas, suas
familiazinhas perfeitas, suas histórias de superação fabricadas para provar a
um povo ignorante que eles são a melhor nação. Seria óbvio que o menino mau,
que largou os estudos, que largou o idolatrado wrestling pelo brasileiro
jiu-jitsu, o cara das ruas, das gangues, esse não poderia ser o representante
do país no lugar mais alto, nem num futuro desafio contra o canadense. Lá deve
estar o bom menino, o cara de anjo, o tradicional republicano.
Condit andou para trás,
aplicou três chutes que não puderam causar estrago em Diaz, correu, como
Forrest correu sendo testemunha das investidas de Diaz em tentar lutar, este o
intimidou, aplicou golpes fortes, que fizeram mais sentido, numa tentativa de
finalizar o jogo, enquanto o opositor aplicava chutes fracos como argumento
para os árbitros poderem validar sua vitória.
Mais uma vez o UFC
demonstrou que está longe de conquistar o que lhe é possível, com este
bairrismo, com essa necessidade de montar o circo e entregar o pão ao seu povo,
fica evidente a distancia que se encontra de um verdadeiro profissionalismo
para validar o esporte que representa.
Diego Marcell
05-02-2012